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segunda-feira, julho 30, 2007

O discurso de oposição

Lendo a matéria que saiu no jornal Estadão( http://render.estadao.com.br/estadaodehoje/20070725/not_imp24507,0.php) fiquei refletido sobre aquilo que não é dito diretamente mas que carrega as entranhas dos discursos políticos e sociais no nosso Brasil.
Não quero contestar a atitude do presidente, mesmo por que não tenho opnião formada sobre a melhor atitude nesses momentos de catastrofe.
Outro tema me deixa resignado é a conduta de determinados jornalista em sempre associar a região nordeste como um bando de retirante sem conciência: "...o que rende a discurseira para platéias prontas a aplaudir seja lá o que lhes diga o seu ídolo...".
O Nordeste, que em épocas remotas de nossa formação de Estados, exercia papel fundamental na economia nacional veio aos poucos perdende força. Com a chegada do império fui uma lapada e quando chegou a república ai sim fomos surripias de qualquer participação da vida política nacional.
Essa trajetório é um dos maiores fomentados da desigualdade regional.
No momento em que um presidente tem seus planos focados em uma área que tem problemas que não vão ser ajustados simplemente com uma industrialização desenfreada, como acontece com outras regiões, os "donos do poder" se sentem encomodados.
O que vemos no atual governo foi uma série de índices "exoxus" no âmbito da economia e em setores onde os maiores prejudicados são os detentores do poder econômico.
A crise aerea afeta principalmente os abastardos economicamente.
O foco das reportagem são sempre os pontos negativos. Mas negativos para quem?
Mais uma vez volta-se a agitação para a próxima eleição que trará a palco a volta das velhas oligarquias do café com leite (Minas e São Paulo)
É interessante ver que aqueles governantes taxados como populista são aqueles que fugiram desse eixo.
Mas e daí todo esse meu falatório? Vamos continuar tirando o foco da atenção apontando para as catastrofes, para os baixo índices da economia. O sudeste desenvolvimentista está perdendo espaço, eles são o coração do Brasil. Nós somos simples retirantes.